O avanço tecnológico possibilitou a apropriação de novas tecnologias que permitem romper limitações e viabilizar a inovação no contexto educacional, nas atividades de pesquisa e extensão e, também, na inclusão de pessoas com deficiência. A utilização de impressoras 3D no ambiente escolar teve como intuito investigar seu uso como recurso didático e de extensão entre alunos e professores de uma IES do estado de São Paulo. Diante desse cenário, desenvolveu-se projeto para demonstrar a aplicação da impressão 3D na criação e construção de suportes de copos para pacientes acamados em um hospital regional especializado no tratamento de pessoas com câncer. A metodologia adotada foi de natureza aplicada, com abordagem qualitativa, exploratória e descritiva ao propor a utilização da manufatura aditiva em processos de ensino e extensão. Durante o desenvolvimento do protótipo realizaram-se visitas ao hospital para coleta de dados. Logo após selecionou-se um modelo para o teste, sendo que o material escolhido foi o ácido polilático (PLA) antibacteriano, para a confecção dos suportes. Posteriormente produziram-se 10 peças, as quais foram testadas no referido hospital, durante um período de seis meses, com pacientes acamados. Os resultados foram satisfatórios, pois as peças produzidas apresentaram boa resistência e capacidade de absorver impactos. Os relatos dos pacientes destacaram a facilidade em segurar o copo e levá-lo à boca, uma vez que essa atividade requer movimentos bilaterais, o que pode ser desafiador para eles. Além disso, os suportes de copos proporcionaram maior independência e autonomia aos pacientes.