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Resumo: Este artigo traz uma introdução ao conceito de watakushi shôsetsu, uma forma de autoficção derivada do naturalismo e do realismo europeu que se tornou popular no Japão na primeira metade do século XX, e algumas reflexões sobre a questão da ficção e da realidade por meio da análise de textos de um dos representantes do gênero, o escritor Osamu Dazai 2 .Palavras-chave: Osamu Dazai, Literatura Japonesa, Naturalismo, Autoficção Fiction and reality in the japanese literature: the watakushi shôsetsu and the case of Osamu DazaiAbstract: This paper brings an introduction to the concept of watakushi shôsetsu, a form of fiction of the self derived from the European naturalism and realism which became popular in Japan in the first half of the 20 th century, we also reflect on the question of fiction and reality in Literature by analyzing the texts of Osamu Dazai, one of the writers who represents this literary genre. Keywords: Osamu Dazai, Japanese Literature, Naturalism, Fiction of the Self Watakushi shôsetsu, autobiografia e autoficçãoO watakushi shôsetsu ou shishôsetsu 3 é um gênero literário de cunho autobiográfico tipicamente japonês que teve seu auge na primeira metade do século XX. Os conceitos modernos de "shôsetsu", ou narrativa de caráter literário, e "watakushi", "eu", surgem quando o Japão passa a receber a influência das ideias ocidentais após a Revolução Meiji (1868). Apesar de a palavra "shôsetsu" ser empregada desde o século XVII, ela passou a se referir à prosa ficcional, independente de sua extensão, após a abertura do país às ideias ocidentais. A noção de uma individualidade, de um sujeito ética e moralmente independente também ganha força nessa época.Os escritores que adotaram o gênero acreditavam que ele seria o meio ideal para representar a realidade da existência de forma direta e imediata. Para eles, a subjetividade seria a base da prosa literária, ideia já comum na literatura ocidental europeia desde o advento do romantismo, mas que chegou mais tarde ao Japão.Como o conceito de autoficção, neologismo cunhado pelo escritor e teórico francês Serge Doubrovsky em 1977, o watakushi shôsetsu também é vago e controvertido por se situar na fronteira entre a ficção e a autobiografia. Segundo Hijiya-Kirschnereit (1996), uma das características do watakushi shôsetsu é ser uma representação da realidade, seja esta referente às experiências vividas pelo autor ou à sua realidade interna. Em relação à sua forma, o que permite classificá-la como pertencendo a esse gênero é sua "naturalidade", a aparente ausência de elaboração de um enredo. Ele também não precisa necessariamente ser escrito em primeira pessoa apesar do "eu", "watakushi", explícito na expressão. 3 Os dois termos são escritos com os mesmos ideogramas, apenas a leitura é diferente. Preferimos empregar "watakushi shôsetsu" porque as palavras "eu" e "texto literário" encontram-se claramente separadas. Segundo Hijiya-Kirschnereit (1996), os críticos passaram a se referir ao gênero como "shishôsetsu" durante o período Shôwa (1926Shôwa ( -1989.
This study is situated against the broader theoretical premise: when modern Japanese literary criticism made an epochal turn towards theory in the 1980s, all that might fall under the designation of the “biographical”—material, method, or ethic—became the unmourned remains of the critical past, now inhibiting the critical future. My purpose is twofold: to delineate this critical impasse and to propose a theoretically viable allowance for the biographical. My inquiry draws on the particular nexus of biographical écriture and literary historical positioning illuminated by the author Uno Kōji (1891–1961). Uno's case demonstrates not only the humanistic folly and attendant violence that biographical discourse can commit but also the possibility of the writing (graphia) of life (bios). If there is any conceptual transaction between these two possibilities, it is to be found in mimesis, which operates not only in the (very real) fantasy of the “life and work” continuum but also in the sensual experience of the text as the Other's life-words, an important aspect of Uno's authorial actuality. It is the body that finally brings these disparate modalities of mimesis into a concerted text of life—the body that styles across the phenomenal boundary between text and life. In tracing the styling body, I argue, we may witness the singular continuity that is writing, affecting text and life as life-text and affording a different experience of biography's palpability—bio-graphy.
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