Navigating pregnancy and early motherhood in prison: a thematic analysis of mothers’ experiences

Abstract

Background Maternal imprisonment negatively impacts mothers and their children and is likely to have lifelong and intergenerational sequelae. In many jurisdictions nationally and internationally, young children (usually those less than 5 years) can reside with their mothers in prison. However, there is considerable debate regarding the impact of prison environments on incarcerated mothers and their children who are born, and/or raised in prison. Research to date on the pregnancy and mothering experiences of imprisoned mothers and their preferences for care arrangements for their babies and young children is limited. Methods This study was part of the Transforming Corrections to Transform Lives project, in which workshops were conducted with imprisoned mothers to understand their needs while in custody and post-release, and the kind of supports and system changes that are required to meet those needs. Incarcerated mothers (n = 75) participated in seven workshops conducted across four Queensland prisons. Themes were generated through reflexive thematic analysis. Results Three themes characterised mothers’ experiences of being pregnant and undertaking a mothering role of a young child while in prison. First, for most mothers, imprisonment adds vulnerability and isolation during pregnancy and childbirth. Second, although mothers felt that residing together with their children in prison motivated them to change for a better future, they were concerned about the potential negative impact of the prison environment on the child’s development. Lastly, most mothers voiced losing autonomy and agency to practice motherhood independently within custodial settings. Mothers expressed a need for the correctional system to be adapted, so it is better equipped to address the unique and additional needs of mothers with young children. Conclusion Mothers’ experiences indicated that the correctional system and policies, which were predominantly designed for men, do not adequately address the varied and complex needs of pregnant women, mothers, and their young children. Imprisonment of pregnant women and mothers with young children should be the last resort, and they should be provided with holistic, individually tailored support, most preferably in community settings, to address their multiple intersecting needs.

Maternidade e cárcere: adversidades na manutenção do vínculo materno

“…Já quando a mãe vai presa, a criança tem que encontrar outro local para viver, o que afeta sua rotina. Desta forma, a mãe carrega essa culpa por estar interferindo na vida de seu filho através de seus atos (SAPKOTA et al, 2022).…”

“…Muitos estudos trouxeram a mesma fala das mulheres presas sobre seu sentimento de falhar como mãe por estarem no cárcere, uma vez que esta condição restringe seu poder de escolha do que é melhor para seus filhos, dependendo do que lhe é disponibilizado dentro do sistema prisional. Decisões sobre a alimentação, vestimenta, medicação, ou seja, pequenas ações diárias que, fora do sistema prisional, elas teriam liberdade de escolher, mas que, dentro do cárcere, lhes são limitadas, restringindo o seu maternar (SAPKOTA et al, 2022;SHAMAI;KOCHAL, 2008;MAUERSBERGER, 2017;DIUANA et al, 2017).…”

“…A institucionalização da criança é um ponto de preocupação, pois ela passará seus primeiros anos de vida, que são muito importantes, dentro de um ambiente que não é adequado para seu desenvolvimento, em que ela não tem acesso a outras crianças nem aos seus demais familiares, e estará imersa em um único ambiente sem poder ter acesso a outras experiências. Essas limitações podem ocasionar dificuldades de relacionamento, problemas em seu desenvolvimento cognitivo, verbal e de comportamento (SAPKOTA et al, 2022).…”

“…Independentemente da escolha de manter o filho consigo ou fora da prisão, a maternidade de forma geral configura-se uma forma positiva para essas mulheres poderem pensar a vida fora da prisão e longe do crime. O fato delas não quererem se distanciar novamente de suas famílias faz com que elas possam pensar e projetar dentro do cárcere uma vida fora do crime para quando estiverem em liberdade (SAPKOTA et al, 2022;SHAMAI;KOCHAL, 2008).…”

“…Sapkota et al (2022) falam que a separação de mães e filhos, principalmente no caso de crianças pequenas, causa nestas efeitos emocionais negativos, quando comparadas com as crianças que não são separadas de suas mães. Clarke e Simon (2013) concordam que a separação logo após o parto é devastadora tanto para a criança quanto para a mãe.…”