O tecido ósseo além de possuir funções básicas como a sustentação do esqueleto e proteção dos órgãos vitais, ainda é caracterizado como um tecido metabolicamente ativo graças às atividades de células características do próprio sistema, responsáveis pela formação e manutenção, a saber, os osteoclastos, osteoblastos e os osteócitos. Com os crescentes avanços das novas tecnologias e métodos diagnósticos, os marcadores bioquímicos vêm ganhando cada vez mais notoriedade e aplicabilidade no diagnóstico de inúmeras patologias, bem como auxiliam nas decisões e condutas terapêuticas, no acompanhamento da regressão, progressão ou na fase estacionária da doença, a depender do estágio a qual o paciente encontra-se. De forma geral, o presente trabalho detém como objetivo principal promover o conhecimento de forma sucinta, porém consistente sobre as principais doenças osteometabólicas de maior prevalência, assim como os seus respectivos diagnósticos, principalmente os de cunho laboratorial, dos quais serão observados marcadores bioquímicos importantes e suas respectivas alterações. Desse modo, serão apontados os aspectos gerais sobre os marcadores bioquímicos predominantes nas principais doenças osteometabólicas. O presente trabalho deriva de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura realizada nas seguintes plataformas de pesquisa: BIREME, LILACS, MEDLINE, SCIELO, acervos das bibliotecas virtuais das Universidades Públicas do Brasil e site do Ministério da Saúde do Brasil, onde foram filtrados artigos e outros trabalhos acadêmicos escritos e publicados entre os anos de 1999 e 2023.