Nefrectomia Radical Direita Robótica com Trombectomia da Veia Cava Inferior: Caso Clínico

Abstract

A cirurgia robótica usada na trombectomia da veia cava inferior (VCI) tem sido realizada com segurança, mesmo em casos de trombos nível III e IV.Apresentamos um caso de tumor do rim com trombo na veia cava de nível III submetido com sucesso a nefrectomia radical direita com trombectomia da veia cava inferior e linfadenectomia retroperitoneal por via laparoscópica assistida por robot. Trata-se de uma senhora de 73 anos com um tumor do rim direito com cerca de 6 cm com sinais de extensão extrarenal e presença de um trombo da veia renal direita e veia cava inferior intrahepática, com suspeita de envolvimento de gânglios retroperitoneais em tomografia computorizada. O tempo operatório foi de 340 minutos e as perdas estimadas em 300 mL. Não houve intercorrências no pós-operatório.A trombectomia tumoral da VCI mantém-se uma cirurgia desafiante e de alto risco. No entanto, com experiência e técnica cirúrgica meticulosa com apoio do robot, o procedimento pode ser exequível em casos devidamente selecionados.

Aplicação da cirurgia robótica em procedimentos oncológico

“…Por exemplo, alguns críticos argumentam que a ênfase excessiva na tecnologia pode desviar a atenção de outras formas igualmente importantes de tratamento do câncer, como a terapia medicamentosa ou a radioterapia. Além disso, questões relacionadas à automação na medicina, como a perda de contato humano entre o cirurgião e o paciente durante o procedimento, também são temas de debate (Medeiros et al, 2023).…”

“…Assim, a escolha da terapia envolve pesar os trade-offs entre benefícios e malefícios associados aos tratamentos para o câncer de próstata localizado. Medeiros et al, 2023. Nefrectomia radical direita robótica e trombectomia de tumor de veia cava inferior: relato de caso Descrever um caso duma nefrectomia radicalcom trombectomia da VCI laparoscópica assistida por robot edescrever a técnica cirúrgica utilizada O tempo cirúrgico foi de 340 minutos e a perda sanguínea estimada em 300 mL. Não houve intercorrências na evolução pós-operatória.…”