O caramujo gigante africano (Achatina fulica), uma das 100 piores espécies invasoras do mundo. Vários municípios amazônicos, incluindo a capital do estado do Pará, Belém, enfrentam o problema. Sua infestação acarreta prejuízos ao ambiente, saúde pública e agricultura, mas as comunidades afetadas geralmente desconhecem a magnitude do problema. O uso de biomídias possibilita a apresentação lúdica de conteúdos científicos, tornando-os acessíveis e interessantes à população. Apresentamos resultados da primeira fase de uma proposta de produção e disponibilização de biomídias a escolas públicas e serviços de atenção à saúde. Logo, o trabalho teve como objetivo produzir biomídias educacionais baseadas em conteúdo técnico-científico sobre o caramujo africano, por meio de análises de artigos científicos e visitas técnicas, sendo utilizado programa Movavi Video Editor plus para a composição do vídeo e efeitos sonoros do site Storyblocks.com. Foi produzido um vídeo curto (1 minuto) sobre biologia, riscos à saúde humana e prevenção da disseminação do A. fulica. As biomídias geradas neste estudo piloto podem ser instrumentos potenciais educacionais. Quando usadas em locais como escolas de ensino básico e serviços de saúde pública, terão o papel de contribuir no processo de redução da distância entre conhecimento científico e sua aplicação prática em prol de comunidades afetadas pela infestação de A. fulica.