O objetivo desse trabalho é descrever a ocorrência de cálculos renais em indivíduos, especialmente portadores de epilepsia, que realizam tratamento com o fármaco denominado Topiramato, baseando-se em pesquisas nos bancos de dados PubMed e SciELO. Foram selecionados artigos classificados como mais antigos, publicados antes de 2010, e artigos considerados mais atuais, publicados após o ano de 2010, buscando determinada comparação com eles. As pesquisas demonstraram que, apesar de possuir uma baixa taxa de incidência, alguns pacientes que realizam terapia a longo prazo com o fármaco podem desenvolver litíase renal, comorbidade que gera grande impacto na qualidade de vida do indivíduo. Entretanto, na maioria dos casos relatados, a interrupção do tratamento com o medicamento proporcionou melhora no quadro e os cálculos renais desapareceram. Foi possível perceber também determinada incredulidade dos autores dos artigos mais antigos acerca da nefrolitíase, em que muitos não consideravam pertinente a relação entre a litíase renal e o uso do Topiramato. Em contrapartida, estudos atuais já enfatizaram a relação como algo significante.