A exploração das riquezas naturais da Amazônia é contrastada com a pobreza da população de suas comunidades. A exploração descontrolada dos recursos naturais é insustentável do ponto de vista econômico, ambiental e sociais. Uma proposta para mitigar as externalidades ambientais e socioeconômicas seria a exploração sustentável pelas redes extrativistas e SAFs. O capital social na categoria laços fortes e fracos proporcionam a organização, fortalecimento e expansão das redes. A pesquisa foi realizada no Projeto RECA para responder à pergunta: quais as características do capital social na força dos laços fortes entre os membros da diretoria do Projeto RECA? A pesquisa tem o horizonte de tempo transversal, a epistemologia construtivista com abordagem descritiva, o método qualitativo e caracterizada como pesquisa qualitativa básica. Os dados são primários, coletados em entrevistas semiestruturadas com perguntas abertas. A análise de dados foi realizada em quatro etapas, e os resultados da análise das entrevistas confirmaram o enraizamento na diretoria do Projeto RECA do Capital Social na categoria laços fortes listadas Granovetter, caracterizadas nos aspectos: quantidade de tempo, intensidade emocional, intimidade, confiança mútua e serviços recíprocos. Apresentando um senso de pertencimento à comunidade e à associação.