Existem muitos métodos na literatura para resolver problemas de roteirização na logística empresarial visando auxiliar gestores na tomada de decisão sobre planos de rotas. Esses métodos em geral são algoritmos que buscam otimizar um objetivo, como a distância total percorrida ou o tempo de processamento computacional. Porém alguns estudos apontam para a importância de outros objetivos, como número de veículos no plano de rotas. A diversidade de objetivos dificulta a tomada de decisão, todavia, ao observar a teoria da avaliação do desempenho logístico, conclui-se que podem haver indicadores ainda não considerados nos métodos clássicos para roteirização e que podem ser relevantes para a decisão do melhor plano de rotas. Assim, Em primeiro lugar foi necessário buscar na avaliação de desempenho logístico quais indicadores poderiam ser usados nessa comparação. A literatura pesquisada não apresentou métricas para o desempenho logístico de um plano de rotas. Dessa forma, foram propostos 7 indicadores nas dimensões de tempo, custo, qualidade e produtividade, que sirvam de base para a decisão do melhor plano de rotas segundo a visão gerencial. Além disso, os indicadores propostos foram aplicados em planos de rotas gerados por três algoritmos propostos por Solomon (1987), vizinho mais próximo, economias e inserção, a partir das mesmas instâncias usadas por Solomon (1987). O objetivo dos testes foi observar qual o desempenho apresentado por esses algoritmos considerando os indicadores propostos, bem como observar se existe correlação entre eles. Ao final, dos métodos testados, as rotas geradas pela heurística de inserção apresentaram melhor desempenho na maioria dos indicadores propostos do experimento observou-se que os indicadores propostos não apresentaram correlação, ou seja, não houve evidência de proporcionalidade, o que garante que medem características distintas nos planos de rotas.