A neurociência aplicada na arquitetura surge para compreender como o ambiente influencia o cérebro e o comportamento humano. Essa disciplina tem a finalidade de melhorar a qualidade dos espaços para as pessoas, como por exemplo, melhorar a produtividade em ambientes de trabalho, aumentar a concentração e capacidade de aprendizagem dos alunos, ao até mesmo melhorar a saúde e bem-estar aos usuários. A justificativa desse estudo ocorre pelo fato que, os seres humanos passam mais de 87% tempos em ambientes fechados, não somente pela necessidade de trabalhar e estudar, mas também pelo estilo de vida moderno que proporciona-os realizar outras atividades em ambientes internos. Visto que, as pessoas passam uma quantidade de tempo significativo em espaços fechados, a neuroarquitetura busca projetar ambientes mais saudáveis e que proporcione experiências positivas aos usuários. Esse estudo tem como objetivo discutir a importância e estratégias da neuroarquitetura, e apresentar experiências sensoriais humanas em ambientes construídos. Para o desenvolvimento desse trabalho foi utilizado a revisão bibliográfica como metodologia. Conclui-se que a neuroarquitetura é uma abordagem promissora para criar ambientes que melhoram a produtividade, o bem-estar, saúde e o desempenho cognitivo, uma vez que, os edifícios não acolhem somente o corpo humano, mas também as memórias, desejos, e estado subconsciente do cérebro humano. Desta maneira, a arquitetura transforma-se em um principal elemento capaz de modificar nossas emoções, pensamentos, tomadas de decisões, estado fisiológico e saúde de forma inconsciente.