“…No que tange o eixo da sintomatologia, sabe-se que quando o SNC é afetado, a doença pode se manifestar de forma assintomática em até um terço dos pacientes imunocompetentes, porém quando ocorre o aparecimento de sintomas, eles podem ser inespecíficos com o desenvolvimento clínico demorado, podendo levar várias semanas para o aparecimento de cefaleia, febre, náuseas, vômitos, mal-estar e até mesmo alterações no SNC (Gushiken;Saharia;Baddley, 2021). Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.1, p. [7340][7341][7342][7343][7344][7345][7346][7347][7348][7349][7350][7351][7352][7353][7354][7355][7356][7357][7358][7359]2024 Nesse contexto, para o diagnóstico da neurocriptococose é necessário associar as informações do quadro clínico com exames complementares, como a análise do LCR, além de exames de imagem como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) (Lima et al, 2021). Dessa forma, devido a biópsia cerebral ser de alto risco, a análise do líquido cefalorraquidiano torna-se um bom preditor, quando associado com cultura, citologia, bioquímica (proteínas, glicose, lactato e ADA), teste com tinta da china ou tinta nanquim, teste de látex para Cryptococcus neoformans e cultura Sabouraud.…”