The relationship between depressive disorders in the elderly and dementia, particularly Alzheimer's disease (AD), is highly complex. While the nature of this relationship is still a matter of debate, differential diagnosis and treatment remain a great clinical challenge. We review recent findings on the conundrum of depressive disorders in the elderly and AD. There is a biological continuum between depressive disorders in the elderly -or at least a subgroup of them -and AD. While elderly subjects with depression and patients with AD exhibit higher circulating levels of pro-inflammatory molecules and lower BDNF than matched controls, CSF levels of Aβ42 can discriminate AD from depressive disorders in the elderly. The role of antidepressant treatment as a strategy to minimize the risk of AD remains to be established. A relação entre transtornos depressivos em idosos e demência, particularmente a doença de Alzheimer (DA), é altamente complexa. Embora a natureza desse relacionamento ainda seja motivo de debate, o diagnóstico e o tratamento diferenciais continuam sendo um grande desafio clínico. Revisamos descobertas recentes sobre o dilema de transtornos depressivos em idosos e DA. Existe um contínuo biológico entre os transtornos depressivos em idosos -ou pelo menos um subgrupo deles -e a DA. Enquanto indivíduos idosos com depressão e pacientes com DA exibem níveis circulantes mais altos de moléculas pró-inflamatórias e menor BDNF do que os controles correspondentes, os níveis de Aβ42 no LCR podem discriminar a DA de distúrbios depressivos em idosos. O papel do tratamento antidepressivo como estratégia para minimizar o risco de DA ainda precisa ser estabelecido. Palavras-chave: depressão, demência, Alzheimer, diagnóstico diferencial, terapêutica.