Introdução: A asma é uma doença inflamatória, crônica e heterogênea que acomete principalmente as vias aéreas inferiores, as quais apresentam sintomas respiratórios inespecíficos. Em sua maioria dos casos a asma possui bom manejo terapêutico, porém é crescente o número de diagnósticos de asma grave, os quais requerem o uso de imunobiológicos. O presente estudo objetiva uma análise detalhada sob o ponto de vista terapêutico e farmacológico dos principais imunobiológicos. Metodologia: A revisão narrativa da literatura foi realizada a partir da base de dados PUBMED utilizando as palavras chaves de “Severe Asthma”, “Treatment” e “Biological Therapy”, com o filtro de tempo nos últimos 10 anos que acarretaram em 56 artigos, os demais foram descartados por não possuir título ou resumo relacionado diretamente às palavras chaves ou possuírem restrições de acesso online. Resultados e Discussão: Em decorrência do maior conhecimento acerca da fisiopatologia da Asma, visto que apresenta diferentes vias de ativação inflamatória, destacadamente, as vias de ativação dos linfócitos B IgE, a resposta Th2,da ação de IL-5 que recruta neutrófilos e demais células inflamatórias, dentre outras interleucinas. Nesse contexto, o uso de imunobiológicos, por exemplo, Omalizumabe, Mepolizumabe, Reslizumabe, Dupilumabe e Tezepelumabe, em casos refratários à terapia convencional se destacam como uma alternativa assertiva e fisiológica diante do contexto patológico desenvolvido na asma grave. Conclusão: A asma não controlada e a Asma Grave são condições de refratariedade ao tratamento convencional da asma, dentro do espectro de potenciais complicações que podem surgir caso não iniciada terapêuticas avançadas.