New Species of Lizards from Auyantepui and La Escalera in the Venezuelan Guayana, with Notes on “Microteiid” Hemipenes (Squamata: Gymnophthalmidae)

Abstract

Names are provided for two montane gymnophthalmid lizards that have been long known from the Venezuelan Guayana, but that were not described by other workers because specimens had been lost.Euspondylus auyanensis, new species (5 Anadia sp. auctorum), is known only from the summit of Auyantepui, where it was originally discovered by S. Gorzula in 1984; a later specimen, the holotype, was collected by Renaud Boistel in 1998. The monophyly of Euspondylus has not been established and the generic assignment is tentative.Anadia escalerae, new species, is based on a specimen obtained by John Cadle in 1980, in the region of La Escalera, to the east of Auyantepui. It agrees with Anadia sensu stricto in being a slender attenuate lizard, but is unusual in having weakly keeled (vs. smooth) dorsal scales and in having the prefrontals separated by an azygous scale. The last condition also occurs in the holotype of A. pariaensis from the Península de Paria, about 500 km NNW of La Escalera; although differing in several characters, they may be sister species.A new specimen of the rare Anadia blakei (from Cerro Humo, Península de Paria), is described and illustrated. It is a robust lizard, markedly different in habitus from Anadia sensu stricto.

A new species of the Pantepui endemic genusRiolama(Squamata: Gymnophthalmidae) from the summit of Murisipán-tepui, with the erection of a new gymnophthalmid subfamily

“…The terminology of the hemipenis description mostly follows Dowling & Savage (), Savage (), Zaher (), and Myers et al . ().…”

“…Close comparison of the new species with R. leucosticta , the geographically closest species, was based on an examination of 12 additional specimens of R. leucosticta collected on Wei‐Assipu‐tepui, Guyana, a small tepui located close to Mount Roraima (the type locality of R. leucosticta ). Terminology for morphological characters and scale counts mostly follow Uzzell (), Harris (), Kizirian (), Myers & Donnelly (), and Myers, Rivas Fuenmayor & Jadin (). All morphometric data were taken from the preserved specimens to the nearest 0.01 mm, and rounded to the nearest 0.1 mm, under a Leica stereo dissecting microscope using electronic digital callipers; a piece of string was used to measure tail length.…”

Morfologia hemipeniana dos lagartos microteídeos e suas implicações nas relações filogenéticas da família Gymnophthalmidae (Teiioidea: Squamata)

“…Subseqüentemente, a morfologia hemipeniana passou a ser usada de forma freqüente nos trabalhos envolvendo a sistemática de serpentes em vários níveis (por exemplo, Dunn, 1928;Vellard, 1928;1946;Dowling, 1957;1969;Myers, 1974;Branch & Wade, 1976;Dowling & Duellman, 1978;Zaher, 1999, Myers et al, 2009 muitos outros), enquanto para os lagartos esta fonte de informação foi muito menos explorada.…”

“…Uzzell, 1965;1966;1969a;1969b;1970;Fritts & Smith, 1969;Uzzell & Barry, 1971;Presch, 1974;1978;Dixon, 1974;Harris & Ayala, 1987;Rodrigues, 1991;Kizirian, 1996;Ávila-Pires & Vitt, 1998;Myers & Donnely, 2001;Donnelly et al, 2006;Peloso & Ávila-Pires, 2010;Myers et al, 2009). Dentre esses trabalhos, deve-se destacar a produção de Thomas Uzzell que, além de fornecer descrições bastante detalhadas e precisas da morfologia hemipeniana de diversos gêneros da família, chegou a fazer uso da morfologia hemipeniana para postular hipóteses de relacionamento entre vários táxons, como nas comparações entre os órgãos…”

“…Outra obra, mais recente, que abordou a morfologia hemipeniana dos microteídeos com preocupação em frisar a utilidade desses caracteres para a sistemática do grupo, além de comentar sobre técnicas de preparação e ressaltar a dificuldade de se trabalhar com órgãos de espécimes com tamanho tão reduzido foi publicada por Myers et al (2009) Em um trabalho onde descreve brevemente e compara a morfologia hemipeniana de nove espécies de gimnoftalmídeos, Presch (1978) levanta a hipótese de existir uma relação direta entre a redução ou a perda completa dos membros nas serpentes e em alguns grupos de lagartos e a presença de estruturas maiores e mais complexas ornamentando os hemipênis desses táxons. Essa hipótese sugeria que os membros seriam a principal forma do casal de esquamados se fixar durante a cópula, creditando à impossibilidade dessa atuação ao maior desenvolvimento de ornamentos hemipenianos, que atuariam nesse sentido.…”