ResumoA maneira como os indivíduos controlam seus recursos tem sido alvo de debates nos últimos anos, pois acredita-se que os principais motivos seriam o crescimento do grau de endividamento e do índice de inadimplência entre as famílias brasileiras, por isso se faz necessário entender a real razão que contribuiu para esses aumentos, sendo que um dos fatores que colaboram para isso são as facilidades de créditos oferecidos pelas empresas financeiras, podendo ocasionar mais dívidas aos cidadãos, por conta da falta de gerenciamento adequado das finanças. Diante disso, o governo brasileiro criou estratégias educacionais que tratam sobre finanças, para ajudar a população no gerenciamento de seus rendimentos. O presente estudo realizou uma análise sobre o comportamento dos discentes do curso do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) referente às finanças pessoais em meio a pandemia do COVID-19. A população compreende 150 discentes matriculados no semestre Período Letivo Emergencial (PLE), em quatro diferentes estágios da graduação, com uma amostra final de 50 alunos. Observou-se de modo geral que, os acadêmicos do curso, compreendem sobre a temática de finanças pessoais, porém, 64% dos entrevistados são estudantes, ou seja, não tem trabalho formal, devido a isso, 40% dos discentes tem recursos financeiros de até R$500,00 mensais. De acordo com os resultados, é possível afirmar que quanto menor os recursos financeiros, maior será o comprometimento com gastos fixos, como aluguel, água, energia elétrica e alimentação.Linha temática: Educação e Pesquisa em Contabilidade (EPC).