No Evidence of SARS-CoV-2 Infection in Neotropical Primates Sampled During COVID-19 Pandemic in Minas Gerais and Rio Grande do Sul, Brazil

Abreu, Filipe Vieira Santos de; Macedo, Mariana Viana; Silva, Alex Junio Jardim da; Oliveira, Cirilo Henrique de; Ottone, Vinícius O.; Almeida, Marco Antônio Barreto de; Santos, Edmilson dos; Cardoso, Jader C.; Campos, Aline Alves Scarpellini; Silva, Cláudia Maria Dornelles da; Silva, Amanda Gonzales da; Andrade, Miguel de Souza; Bernis, Valéria Magro Octaviano; Filho, Walter Octaviano Bernis; Trindade, Giliane S.; Albuquerque, George Rêgo; Sevá, Anaiá P.; Ribeiro, Bergmann Morais; Teixeira, Danilo Simonini; Campos, Fabrício Souza; Franco, Ana Cláudia; Roehe, Paulo Michel; Oliveira, Danilo Bretas de

doi:10.1007/s10393-021-01569-1

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“…NHP, including common marmosets (C. jacchus) has been extensively used as experimental models for SARS-COV-2 and others respiratory coronavirus (MERS-COV and SARS-COV), reproducing the disease that is observed in human patients (70,104,166,201,213). Therefore, two studies were performed searching for evidence of SARS-COV-2 in free-ranging NWP populations from the genera Callithrix, Callicebus, and Alouatta, all from hotspots for COVID-19 in Brazil (2,175). A total of 111 NWP was evaluated by RT-qPCR of oral and nasal swabs, blood and/or tissues and by PRNT, but no SARS-CoV-2 positive samples were detected, regardless of NWP species or biome tested (2,175), raising questions about the susceptibility of these animals to SARS-COV-2 under natural conditions.…”

Section: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (Sars-cov-2)mentioning

confidence: 99%

Infectious diseases of neotropical primates

Oliveira¹,

Santos²

2023

BJVP

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Neotropical primates are represented by more than 200 species and subspecies distributed in five families. Considering that some of these species are considered endangered, disease investigation in these populations is critical for conservation strategies. Therefore, an increasing number of studies and publications on this topic became available in the past few years. This review deals with infectious diseases of neotropical primates, with focus on free-ranging animals, including those caused by bacterial, viral, protozoal, metazoan, or mycotic infectious organisms, with particular emphasis on gross and microscopic lesions associated with these diseases. In addition, a few relevant unpublished cases of infection by Staphylococcus spp., Streptococcus spp., E. coli and Pseudomonas spp. were included in this review.

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Section: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (Sars-cov-2)mentioning

confidence: 99%

Infectious diseases of neotropical primates

Oliveira¹,

Santos²

2023

BJVP

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“…A possibilidade de zoonose reversa para grandes símios, incluindo chimpanzés e gorilas, ensejou a implementação de medidas de proteção em reservas de vida selvagem em toda a África e Ásia (Gibbons, 2021). Macacos não-primatas do novo mundo apresentam baixa susceptibilidade ao SARS-CoV-2 (Lu et al, 2020;, possivelmente pela menor afinidade do receptor ACE2, que apresenta similitude de 92% em relação ao receptor celular de humanos, com quatro diferenças entre os doze locais de ligação considerados essenciais para o acoplamento do SARS-CoV-2 (Melin et al, 2020;Bhattacharkjee et al, 2021;Abreu et al, 2021). Pesquisas realizadas no Brasil com macacos de vida livre não encontraram sinais de infecções nesses animais (Sacchetto et al, 2020;Abreu et al, 2021).…”

Section: O Vison Europeu (Mustela Vison) E O Vison Americano (Neoviso...unclassified

Zoonose e zoonose reversa do SARS-CoV-2 sob a perspectiva da Saúde Única

Norberg¹,

Norberg²,

Mangiavacchi³

et al. 2022

RSD

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Zoonoses não se processam em um único sentido na dinâmica de infecção, de animais para humanos. Assim como outras doenças, já vem sendo demonstrada a capacidade de infecção de animais pelo SARS-CoV-2 a partir do contato com humanos. O objetivo desse trabalho é realizar uma revisão narrativa, através da análise da literatura científica atual, quanto à possibilidade de zoonose e zoonose reversa do SARS-CoV-2 sob a perspectiva de Saúde Única e possíveis implicações para o futuro da evolução do vírus. Pesquisas recentes apontam que o vírus mostrou potencial de zoonose reversa, infectando mamíferos em diversas partes do planeta. Mustelídeos, hamsters, felinos e primatas do velho mundo são os animais que apresentaram maior susceptibilidade ao SARS-CoV-2. A zoonose reversa do SARS-CoV-2 favoreceu o surgimento de variantes cujas mutações mostraram-se adaptadas às diversas características fisiológicas particulares das espécies animais afetadas, com capacidade de retorno ao ser humano. O SARS-CoV-2 provavelmente será persistente entre mamíferos após a onda pandêmica que afetou a humanidade. Processos de mitigação da zoonose e zoonose reversa do SARS-CoV-2 sob a perspectiva da Saúde Única requerem ações em três níveis: ambiente humano, relações entre humanos e animais domésticos ou cativos, e vigilância e controle do vírus circulante entre animais de vida livre.

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mentioning

confidence: 99%

“…In the Americas, there is great concern about the risks of SARS-CoV-2 transmission from humans to wildlife, including neotropical non-human primates ( Abreu et al , 2021 ). Previous molecular and serological studies have demonstrated no evidence of natural SARS-CoV-2 infection in non-human primates from urban, rural or sylvatic habitats ( Abreu et al , 2021 ; Sacchetto et al , 2021 ). However, the explosive spread of SARS-CoV-2 in areas where contact between humans and native fauna is frequent increases the need for surveillance for early identification and response to the potentially harmful effects ( Gryseels et al , 2020 ).…”

mentioning

confidence: 99%