“…Já as produçõesde Martins (2019de Martins ( , 2020 e Martins, Gonçalves e Dias (2021), centradas em uma análise dos documentos curriculares de um curso de licenciatura em Matemática no Brasil, evidenciam a necessidade de um currículo que articule discussões sobre diversidade de gênero e sexual na formação inicial de professories de Matemática. Assim também pontuam Guse, Waise e Esquincalha (2020) e Waise (2021a; 2020) em suas pesquisas com licenciandes em Matemática, uma vez que as pessoas participantes dos estudos relatam não ter um preparo para discutir sobre a temática.Além disso, percebemos uma interseção da pesquisa de Guse, Waise e Esquincalha (2020) com a pesquisa deRoss (2019), ao verificarmos discursos de repreensão à discussão sobre sexualidade e gênero em aulas de Matemática, carregados por preconceitos.Com um olhar para a formação continuada de professories sobre a temática de gênero e sexualidade, Rodrigues (2021) enseja propor um curso de extensão que oportunize intervenções e reflexões em torno de conceitos, por meio da concepção humanizadora na ação docente, com tecnologias digitais, para se desenvolver a criticidade como foco e promover práticas de ensino de Matemática regidas por equidade e justiça social.Na segunda categoria, Relações de Pessoas LGBTI+ com Matemática, abarcamos as produções que têm o intuito de investigar relações de pessoas LGBTI+ com a Matemática, sem olharem especificamente para le professore de Matemática ou para as aulas na Educação Básica.Algumas pesquisas nessa categoria realizam suas investigações analisando graduações que contêm disciplinas em comum com a licenciatura em Matemática (BERNIER, 2020; CASSIDAY, 2021, 2019; GOTTFRIED; ESTRADA; SUBLETT, 2015; KERSEY; VOIGT, 2020; VOIGT, 2020), como os cursos de Engenharia, ou, ainda, pessoas LGBTI+, de uma forma geral, buscando analisar suas relações com a Matemática(BARROS, 2019(BARROS, , 2021a(BARROS, , 2021b2021c;FISCHER, 2013;HALL;ROBINSON;JAO, 2020). Também observamos uma produção que busca olhar para as pesquisas no campo sobre estudantes LGBTI+, em todas as áreas STEM, para compreender suas experiências e as estruturas de poder em aulas oferecidas por departamentos da Matemática no Ensino Superior (VOIGT; REINHOLZ, 2021).…”