Micropoluentes emergentes (MPE) são substâncias detectadas no meio ambiente, seja água e solo, que podem alterar, de alguma forma, estes sistemas, além da saúde dos ser humano. Os processos de tratamento de água enquadrados como convencionais, geralmente, são ineficientes para remover os contaminantes. Assim, busca-se tecnologias alternativas de remoção efetiva para esse tratamento. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática da literatura que objetivou exibir uma perspectiva sobre os MPE considerados elementos dos estudos, assim como técnicas de tratamento aplicadas e eficiências alcançadas, pautada em três plataformas de dados internacionais, com seleção de critérios de aceitação e rejeição fundamentado em protocolo de revisão. O estudo englobou o portifólio bibliográfico composto por 35 artigos primários, com citação de 109 MPE, pertencentes a 39 grupos, expostos a 44 técnicas voltadas ao tratamento. Como resultante dos dados, sintetizou-se estes em um ábaco. Observou-se significativa diversidade de princípios ativos, removidos por múltiplas técnicas de tratamento, necessitando de estudos para incorporação de técnicas que venham atuar associado ao tratamento convencional, de forma viável.