apoio e oportunidade de representar uma instituição histórica. Por todos os momentos de aprendizado, espaços cedidos para o desenvolvimento do conhecimento e para a confraternização com pessoas tão queridas, obrigado.Agradeço a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) por fomentar esse trabalho e investir na evolução da pesquisa no nosso país. Esse estudo refere-se ao processo número 2019/04318-1.Agradeço principalmente a minha família e amigos, que sempre me apoiaram. Esse trabalho é resultado do constante suporte que recebi. Mesmo sem entenderem nada do que eu faço, estão sempre ao meu lado.Agradeço ao meu orientador Professor Doutor Matthew Luzum por toda sua liderança no desenvolvimento desse projeto, e meus estimados colegas de trabalho que foram fundamentais para a realização do mesmo.Muito obrigado a todos.
ResumoNos primeiros estágios do nosso Universo, acredita-se que havia uma fase da matéria chamada Plasma de Quarks e Glúons (QGP, em inglês). Hoje, em aceleradores de partículas como o Relativistic Heavy Ion Collider (RHIC) e o Large Hadron Collider (LHC), os feixes de partículas são acelerados a velocidades tão expressivas que conseguimos recriar temperaturas suficientes para observarmos essa exótica fase da matéria. Em posse desses experimentos e de acordo com a Cromodinâmica Quântica (QCD, em inglês) que é a teoria que descreve o comportamento dos pártons, nessas temperaturas há um rompimento na estrutura hadrônica. Os quarks estão sempre confinados dentro dos hádrons, mas quando esta estrutura se rompe, eles podem interagir entre si formando uma espécie de fluido, e portanto a hidrodinâmica relativística pode explicar seu comportamento. Propõe-se, utilizando os avanços teóricos mais recentes, criar uma implementação computacional que possa gerar quaisquer dados estatísticos com flutuações correlacionadas. Particularmente, implementou-se o modelo estado-da-arte das condições iniciais de uma colisão de íons pesados, para que possa ser utilizado em simulações hidrodinâmicas. Esse código visa portanto gerar perfis de densidade de energia cujas flutuações evento-a-evento sejam correlacionadas.