“…Devido à possibilidade de ocorrerem alterações nas estatísticas das séries hidrológicas ao longo do tempo, diversos estudos buscaram avaliar a estacionariedade de séries históricas em bacias hidrográficas de diferentes regiões do mundo (Marengo, 2004;Yeste et al, 2018;Wilcox et al, 2018;Sun et al, 2018;Harrigan et al, 2018;Gu et al, 2019;Forootan, 2019;Mirdashtvan et al, 2020;Stephens e Bledsoe, 2020). No Brasil, detecta-se viés tanto de incremento quanto de decréscimo da vazão em diversas bacias e, em boa parte dos estudos, notam-se mudanças significativas após a década de 70 (Genta et al, 1998;Müller et al, 1998;Bartiko et al, 2017;Tozzi e Fill, 2020). Tendências de aumento das vazões são relatadas por Genta et al (1998), Müller et al (1998), Gueter e Prates (2002), Sáfadi (2004), Rosin et al (2015), e Teixeira et al (2020).…”