“…Antes disso, faremos uma breve explanação sobre o período seguinte, das décadas de 1990 e 2000, cuja contingência política, econômica e social propiciou uma nova fase para as mobilizações coletivas. (ARANTES, 2008;FREITAS, 2009). Isto era visto como uma maneira mais fácil de lidar com os problemas sociais da população que vivia à margem da economia formal, então "dar 'poder aos usuários' e beneficiários das políticas públicas, ao mesmo tempo em que estas passam por um enxugamento de gastos (...), aparecem como práticas alternativas factíveis e responsáveis diante das intervenções estatais faraônicas e deficitárias dos países em industrialização" (Arantes, 2008, pg.3).…”