Novas abordagens médicas a mulher vítima de violência doméstica na atenção primária por meio da telemedicina durante a pandemia

Abstract

INTRODUÇÃO: As normas e leis da sociedade, até recentemente, permitiam ou não puniam a violência de gênero, como nos casos de assassinatos de mulheres em que se alegava a defesa da honra. Assim, nos últimos anos, várias medidas foram tomadas com o intuito de prevenir e combater o problema. OBJETIVO: Descrever as novas abordagens médicas as mulheres vítimas de violência doméstica na atenção primária. MÉTODO: A coleta dos dados se deu por meio de um questionário confeccionado por estudantes de medicina, após a consulta pela telemedicina, quando foram identificadas as mulheres em situação de vulnerabilidade. A seguir, foi feita a montagem do plano terapêutico objetivando sua melhora e futura análise dos dados e foi anexado ao prontuário das pacientes. RESULTADOS: Durante atendimento através da telemedicina houve dez pacientes que foram orientadas sobre o que poderiam fazer durante seu dia a dia para melhorar a qualidade de vida no período da pandemia. Entretanto, apenas seis pacientes retornaram à ligação após as orientações e, dentre estas, quatro tiveram resultados de violência confirmados. CONCLUSÃO: Com o advento da pandemia do COVID 19, as mulheres ficaram mais expostas a violência doméstica e ao desenvolvimento de transtornos psicológicos associados com esse trauma. A telemedicina pode ser uma ferramenta de apoio importante nestas situações.

Emerging priorities and concerns in the wake of the COVID-19 pandemic: qualitative and quantitative findings from a United States national survey

“…Future research might build on the current findings by examining how health and well-being outcomes differed by profile group. Such research might also examine the experience of Long COVID, and how social problems such as domestic violence ( 83 ) relate to the detected changes in priorities and concerns. Other researchers might build on the current work by utilizing the same set of questions in other, more diverse samples.…”