“Now I Can Do Better”: A Study of Obese Women's Experiences following a Nonprescriptive Nutritional Intervention

Abstract

The present study analyzed obese women’s experiences following a nonprescriptive nutritional intervention, implemented through a 1-year program based on the Health at Every Size® philosophy. We employed an action research method and conducted three focus groups during the intervention. We identified five interpretative axes across the focus groups, as follows: conflicts and perceptions; gaining motivation, perspective, and positioning; becoming autonomous eaters; acquiring tools; and the meetings between the nutritional therapist and participant. Our findings revealed varying levels of readiness among participants in adapting to the intervention and varying valuations of achievements related to eating and health, independent of body-weight changes. Participants reported benefiting from and expressed approval of the intervention. Participants reported positive behavioral and attitudinal changes to their diet and improvements to diet quality, diet structure, and consumption. Finally, participants seemed to show increased autonomy concerning diet and indicated increased confidence, comfort, flexibility, and positivity of attitude regarding eating.

The Effects of a “Health at Every Size®”-Based Approach in Obese Women: A Pilot-Trial of the “Health and Wellness in Obesity” Study

“…Although the focus group discussions covered issues relevant to all the areas involved in the intervention, the present article will examine only those related to the general experiences regarding the non-prescriptive program based on the HAES ® philosophy, as expressed in the first and third focus groups. The experiences regarding the nutritional intervention per se can be found elsewhere ( 22 ). Considering the scope of the present article, the focus groups explored how the intervention affected the participants’ lives and which changes they expected to maintain after the end of the intervention, specifically with respect to their physical, functional, emotional, and social well-being, and to having success in the treatment meant to them.…”

Eu Tenho Um Corpo Gordo, E Agora? Relatos De Mulheres Obesas Que Participaram De Uma Intervenção Não Prescritiva, Multidisciplinar E Baseada Na Abordagem “Health at Every Size®”

“…Foram selecionadas 30 mulheres, participantes da intervenção "Saúde e bem-estar na obesidade", cujo desenho e resultados principais já foram descritos por Ulian e colaboradores. [29][30][31][32] Os critérios de inclusão eram: a) ser do sexo feminino; b) ter idade entre 25 e 50 anos; c) ter um IMC acima de 30 kg/m²; d) ser alfabetizada; e) não ter diabetes mellitus 1 e 2; f) não realizar acompanhamento nutricional fora da intervenção; g) não usar remédios para emagrecimento. Das …”

Os efeitos de uma intervenção interdisciplinar, não prescritiva e pautada na abordagem \"Health at Every Size®\" nas percepções de mulheres na condição de obesidade acerca do prazer alimentar

“…A definição de saúde na abordagem HAES ® assume um olhar holístico, não se caracterizando apenas como ausência de doenças ou limitações mentais ou físicas, tendo como paradigma que a saúde e felicidade envolvem "viver bem", em uma interação dinâmica entre os aspectos sociais, mentais, espirituais e físicos. [32][33][34] O HAES ® propõe um olhar não discriminatório e estigmatizante para as diferenças de peso corporal. Sugere, ainda, uma abordagem em saúde na qual entende-se como possível a não generalização da necessidade de perda de peso para a promoção de saúde.…”

“…135 A valorização do comer em resposta a sinais de fome, saciedade e vontade foi apresentada em estudos como propensora de um comer mais saudável. [32][33][34]38,57 A vontade de comer está relacionada na literatura como um mecanismo natural de seleção de comida, que está atrelado ao prazer. A vontade, sob este olhar, tem objeto determinado, aquilo que será benéfico ao organismo, tendo como recompensa, o sentimento de prazer.…”

“…[27][28][29] De maneira geral, as razões subjetivas do comer e as práticas alimentares começam a ser tratadas com maior importância nas discussões sobre como conduzir a terapêutica e prevenção 30 da obesidade, podendo essas razões serem percebidas em documentos oficiais como o novo Guia alimentar para a população brasileira 31. Cresce o interesse em estudos e práticas clínicas interdisciplinares, voltados para a promoção de hábitos de vida saudáveis, com estímulo à prática de atividade e hábitos alimentares saudáveis e sustentáveis, a partir da valorização de práticas prazerosas e sem ênfase na perda de peso como meta primeira ou única. Neste sentido, surgiu a abordagem "Health at Every Size ® " (HAES ® ) [32][33][34] , com o encorajamento à aceitação corporal, estímulo ao prazer em comer e em realizar atividades físicas, respeito aos sinais internos de fome e saciedade para autocontrole da ingestão alimentar e desestímulo à centralização do tratamento na perda de peso, colocando esta como consequência possível, porém não mais relevante do que a promoção e manutenção da saúde.…”