A universidade tem uma missão fundamental de proporcionar avanços tecnológicos, educacionais e de inovação comunitária para a extensão universitária sem esquecer a responsabilidade social. Mas como seriam estas atividades extensionistas diante de populações vulneráveis, como as crianças com microcefalia? Este estudo propõe relatar experiências dos docentes e discentes do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia das práticas de saúde pública no âmbito da Odontologia e Enfermagem com base nos princípios da universalidade, equidade e integralidade. Atualmente existe uma carência de programas de educação para a saúde oral direcionado às crianças com microcefalia, bem como de um protocolo instituído aos cuidados preventivos e de atendimento odontológico a elas. A concepção da extensão universitária surge quando começa a se discutir os processos da educação pública e democrática, momento em que os professores e os alunos passam a dialogar sobre a função da universidade diante dos dilemas, problemas e desigualdades sociais.