O presente estudo analisa a problemática que envolve a pessoa com hipertensão arterial em tratamento ambulatorial e a importância da assistência de enfermagem.
UN1TERMOS:Hipertensão. Atendimento ambulatorial.
INTRODUÇÃOA pessoa portadora de hipertensão arterial, submetida a tratamento ambulatorial, pode apresentar certos problemas que eventualmente dificultam o controle satisfatório dos niveis tensionais. Ao caracterizar os principais problemas que ocorrem na vida destas pessoas, a enfermeira, embasada em dados reais e concretos, terá subsídios para planejar e prestar assistência de enfermagem individualizada, que poderá auxiliar o controle dos níveis tensionais.O controle dos hipertensos tem sido objeto de questionamentos e estudos, exigindo da equipe de saúde especial atenção e uma programação conjunta, visando a manutenção dos niveis pressóricos dentro de limites considerados ideais. Contudo, a prática tem demonstrado que a efetivação do tratamento não é tarefa fácil, apesar da eficiência das medidas terapêuticas atualmente existentes.Alguns pacientes, principalmente os assintomáticos, recusam-se aceitar o tratamento. É comum ouvir dos hipertensos questionamentos tais como: "Não sinto problemas, por que devo tomar remédios?" ou então "Não preciso continuar a tomar remédios, pois a pressão já está baixa" ou mesmo "Vou deixar de tomar os remé-dios pois estão fazendo mal." DANIELS & KOCHAR (1979) salientaram que a taxa de não aderência ao tratamento anti-hipertensivo está por volta de 30%. PODELL (1979) apontou que os índices de recusa a tomar os medicamentos variam bastante, porém, informam que um terço dos pacientes sempre toma seus remédios, outro terço toma-os às vezes e, finalmente, um terço raramente ou nunca os toma.
* Extraído da monografia de Mestrado apresentada à EEUSP.Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem Médi-co-Cirúrgica da EEUSP -disciplina Enfermagem Médico-Cirúrgica.