O conceito de infertilidade e seus fatores predisponentes estão ainda em processo de descobrimento. Nos dias atuais, sabe-se que a maior parte dos casos de infertilidade está ligado ao homem e que sua rotina e hábitos de vida tem relevante importância nesse aspecto. O enfoque central foi para o estresse oxidativo, que decorre de atividades como consumo de álcool, tabaco e outras exposições ambientais, afetando diretamente a fertilidade por interferir, por exemplo, na produção hormônios e no próprio processo de espermatogênese. Foram analisados, após aplicação dos critérios de seleção, 48 artigos relacionados à infertilidade masculina, seus desencadeantes, entre eles o estresse oxidativo, bem como mecanismos terapêuticos sendo desenvolvidos para tal, tendo como base as plataformas SciELO e PubMed. Foi evidenciada a influência de fatores como hábitos de vida, alimentação e obesidade, além do fator genético, na etiologia da infertilidade. Dentre as medidas curativas, particularizam-se discussões sobre os estudos genéticos em células tronco como também no âmbito da medicina natural, ainda em desenvolvimento e por vezes negligenciada, juntamente com suplementos antioxidantes. Após um maior conhecimento sobre a efetividade de tais intervenções, conclui-se a relevância e necessidade de investimentos em tais estratégias, visando uma melhor qualidade de vida aos casais que desejam constituir um núcleo familiar e também diretamente aos homens que são, não raramente, estigmatizados pela condição de infertilidade. A presente revisão tem por finalidade descrever as principais causas de infertilidade masculina, com ênfase no estresse oxidativo, bem como das intervenções sendo desenvolvidas e que apresentam eficácia no seu tratamento.