“…-O maior estoque de nutrientes nas florestas tropicais está na parte aérea das árvores, o que não ocorre com outro tipo de cobertura vegetal, como pastagem, em que a maior parte dos nutrientes se encontra no solo (Fonseca et al, 1993); -Presença de muitas raízes finas na superfície do solo penetrando a manta, freqüentemente observadas em florestas tropicais (Stark & Jordan, 1978;Nunes, 1980), o que pode explicar, em parte, como se dá a manutenção de uma floresta natural não perturbada sobre um solo de baixa fertilidade; -Equilíbrio entre demanda e liberação de nutrientes, favorecido pela diversidade de espécies (Drumond et al, 1997); -Ciclagem interna, principalmente do P e do N (Reis & Barros, 1990); -Solos de florestas tropicais úmidas sob elevadas temperaturas e pluviosidades sofrem um intemperismo intenso; assim, neste processo há grande lixiviação de elementos, com perda de Na, K, Ca, Mg e Si, além de favorecer a formação de argilominerais com baixa capacidade de reter cátions, enriquecendo os solos de óxidos de Fe e Al, que têm grande capacidade de fixar P (Clevelário Junior, 1996 Juntamente com as Matas de São João da Várzea, Jardim Botânico e Jangadinha, forma uma área verde amenizadora da ação poluente do Distrito Industrial do Curado, na Bacia Hidrográfica do Rio Tejipió e atua, também, como refúgio da fauna e flora (FIDEM, 1982;FIDEM, 1993).…”