Objetivo: identificar a autoeficácia para o aleitamento materno em gestantes acompanhadas em unidades de saúde do município de Cascavel, Paraná. Metodologia: estudo quantitativo, descritivo, transversal, com recorte temporal de outubro de 2017 a junho de 2018, realizado com gestantes inscritas no sistema de acompanhamento do pré-natal em unidades de saúde e ambulatório do município. Resultados: a amostra foi de 101 entrevistadas, das quais 66,34% apresentaram alta eficácia para o aleitamento materno, 29,70%, média, e 3,96%, baixa eficácia. Ademais gestantes com maior renda familiar não apresentaram baixa eficácia para o aleitamento materno e, das 75,24% que tinham ensino médio completo, 47,52% demonstraram alta eficácia. Conclusão: questões sociodemográficas, como renda e escolaridade, podem influenciar na autoeficácia materna, repercutindo na confiança da mulher no processo de amamentar. Evidenciou-se alta autoeficácia para o aleitamento no pré-natal, portanto, devem-se empregar estratégias que visem a manter elevada a autoeficácia materna, a fim de se promover a autoconfiança da mãe no pós-parto e reduzir risco de desmame precoce. As gestantes que foram identificadas com baixa eficácia para o aleitamento materno apresentaram maior risco de desmame precoce. Portanto, os profissionais de saúde e a família devem prover o suporte necessário para que elas sejam empoderadas em sua capacidade de amamentação no pós-parto.