A sepse, classificada como precoce ou tardia, é considerada um dos maiores fatores da mortalidade do neonato no mundo. Durante o internamento na Unidade de terapia intensiva (UTI), o risco de infecção por contaminação cruzada, falta de higiene dos profissionais envolvidos, uso de cateter, nutrição parenteral e de antibióticos de amplo espectro, são potenciais canais para entrada de microrganismos indesejados que aumentam o risco da gravidade da sepse. O objetivo do trabalho foi avaliar o tratamento da sepse neonatal, a atuação do profissional farmacêutico neste processo e as condutas que podem ser adotadas para prevenção da doença. O estudo procedeu-se de uma revisão bibliográfica narrativa, baseada em artigos, teses, websites apropriados para descrever e discutir o assunto. A higiene das mãos e condutas de higiene no ambiente hospitalar, a assistência pré-natal, os cuidados com a pele do bebê e com a manipulação de dispositivos invasivos são fundamentais para prevenir a doença. No tratamento de uma infecção com um antimicrobiano, a escolha, a dosagem e o tempo de tratamento, podem representar a eficiência da terapêutica. A resistência bacteriana aos antibióticos está associada a seu uso inadequado. Diante disso, constata-se a importância da inserção do farmacêutico na equipe multiprofissional da UTI. O farmacêutico, estando apto para identificar os sinais clínicos junto com a equipe da saúde, pode contribuir para a farmacoterapia adequada e promover o uso racional de antimicrobianos, garantindo segurança e eficiência na terapia.Palavras-chave: Sepse Neonatal, Resistência com Antibióticos, Intervenção Farmacêutica na UTI.