O apagamento da contribuição feminina e negra na ciência: reflexões sobre a trajetória de Alice Ball

Pereira, Letícia dos Santos; Santana, Carolina Queiroz; Brandão, Luis Felipe

doi:10.3895/cgh.v12n40.9346

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“…A necessidade de fontes, todavia, esbarra em um problema que se agrava quando nos referimos não apenas à cientistas negros, mas também mulheres e outros grupos historicamente excluídos da ciência (Alves-Brito et al, 2020;Pereira, Santana, Brandão, 2019;Schiebinger, 2001;Fields, 1998;Rossiter, 1993). Tal problema pode ser enunciado da seguinte maneira: em que medida o racismo, o machismo e outras formas de preconceito são obstáculos para encontrarmos fontes sobre personagens que fizeram parte de grupos historicamente discriminados e marginalizados?…”

Section: Letícia Dos Santos Pereiraunclassified

José Custódio da Silva (1897-1933)

Pereira

2023

RBHC

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A despeito da presença de cientistas negros nos mais variados contextos, conhecemos muito pouco sobre a história desses cientistas. O caso da química brasileira não é diferente: pouco se sabe sobre os homens e mulheres negros que colaboraram com a construção dessa ciência no Brasil. Um desses personagens esquecidos – ou ignorados – pela história da ciência é José Custódio da Silva, farmacêutico e químico mineiro, que se especializou em físico-química na Alemanha e foi o principal responsável pela criação, em 1929, da Revista Brasileira de Chimica, periódico dedicado exclusivamente à promoção das pesquisas em química realizadas no Brasil. Apresentamos neste artigo a trajetória desse cientista, assim como reflexões sobre a ausência de cientistas negros nas narrativas sobre a história da química brasileira e os desafios encontrados ao longo da escrita da biografia do cientista.

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Section: Letícia Dos Santos Pereiraunclassified

José Custódio da Silva (1897-1933)

Pereira

2023

RBHC

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“…Estudos (Xavier, 2021;Pereira et al, 2019) mostram que a desigualdade e a invisibilidade de mulheres na ciência são desafios ainda postos. Uma desigualdade que não é apenas de gênero, mas também racial.…”

Section: Introductionunclassified

Inseridas Na Ciência Nós Mudamos O Mundo: Meninas E Mulheres Na Ciência Já!

Ferreira Nascimento,

Maria Ibiapina do Monte,

Lindenmeyer

et al. 2024

RTC

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O artigo relata a experiência do projeto realizado em parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Ceará e a do Piauí. O projeto tinha como objetivo promover a aproximação de meninas estudantes de escolas públicas com pesquisadoras e outros profissionais da Fiocruz, com vistas a compreender o cotidiano da pesquisa nas diversas áreas existentes na instituição. O projeto foi finalizado com um intercâmbio de vivências recebendo estudantes do Piauí e promovendo diálogo sobre as várias formas de fazer ciência. O artigo inclui ainda os depoimentos de estudantes que participaram do Projeto Mulheres e Meninas na Ciência 2022, como Maria Júlia Pereira dos Santos, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e de Maria Luisa Pires da Silva, bolsista Pibic ligada a Universidade Federal do Piaui na Fiocruz Piauí. Os relatos destacam como essa vivência impactou a vida pessoal e acadêmica de cada uma, com detalhes de atividades realizadas e das discussões acerca da participação da mulher no cenário científico atual.

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“… Por exemplo, Alvim; Zanotelo, 2014;Bagdonas;Zanetic;Gurgel, 2014;Cardoso, M., 2018;Ferreira, 2018;Forato, 2009;Gomes, 2013;Goulart, 2005;Gurgel, 2020;Hidalgo, 2009;Höttecke;Silva, 2011;Jensen, 2016;Judensnaider;Santos, 2019; Leal; Forato, 2021; Lima, I., 2019;Martins, A., 2007;Martins, 2006;Matthews, 1995;Moura, 2014;Pereira;Santana;Brandão, 2019;Porto, 2019;Prestes;Caldeira, 2009;Robilotta, 1988;Queiroz, 2021;Schmiedecke;Porto, 2014;Silva, 2006;Silveira;Peduzzi, 2006...).…”

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A historicidade na leitura colonial dos céus dos Tupinambá no século XVII a partir da perspectiva historiográfica de Ubiratan D’Ambrosio

Souza Santos,

De Mello Forato

2023

prometeica

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Neste trabalho, argumentamos ser a proposta historiográfica de Ubiratan D’Ambrosio (1932-2021), presente em seu Programa Etnomatemática, capaz de nos apoiar nos processos de valorização da historicidade e da diversidade cultural brasileiras. Partindo de uma pesquisa teórica, de abordagem qualitativa e bibliográfica, utilizamos alguns aspectos da perspectiva de D’Ambrosio para fazer o estudo de um episódio histórico do século XVII, baseado na tradução de um livro publicado em 1614 por um missionário francês, que participou do projeto de colonização do Brasil no que ficou conhecido como França Equinocial. Nesse sentido, ao final, apresentamos uma discussão de três trechos dessa tradução que evidenciam conhecimentos astronômicos de um grupo Tupinambá que vivia no Maranhão nessa época. Com isso, buscamos oferecer subsídios para que docentes de Ciências e Física implementem propostas na Educação Básica na perspectiva das Histórias das Ciências especializadas, buscando evitar estereótipos e abordagens ingênuas, de modo a ir ao encontro, por exemplo, da Lei 11.645/2008, a qual exige a inclusão de estudos sobre história e cultura afro-brasileira e indígena em todo o currículo escolar do Brasil.

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O apagamento da contribuição feminina e negra na ciência: reflexões sobre a trajetória de Alice Ball

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José Custódio da Silva (1897-1933)

José Custódio da Silva (1897-1933)

Inseridas Na Ciência Nós Mudamos O Mundo: Meninas E Mulheres Na Ciência Já!

A historicidade na leitura colonial dos céus dos Tupinambá no século XVII a partir da perspectiva historiográfica de Ubiratan D’Ambrosio

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