Esta pesquisa teve por objetivo sistematizar as principais propostas para o ensino na Educação Especial, no âmbito de seu campo acadêmico, no Brasil. O referencial teórico fundamenta-se em Bourdieu (2004a) e Bourdieu, Chamboredon e Passeron (2007), Hey (2008) e em pesquisas anteriores (Casagrande, 2020, 2021; Casagrande; Mainardes, 2021a, 2021b; Mainardes; Casagrande, 2022) sobre o campo acadêmico da Educação Especial. Caracteriza-se como um estudo de natureza qualitativa, exploratória e bibliográfica. Como resultado, um conjunto de propostas dos agentes do campo foi encontrado e organizado em duas categorias, assim denominadas: 1. Propostas mais amplas: Acessibilidade, Sistema de Suporte Multicamadas, Profissionais de Apoio à Inclusão Escolar; e 2. Propostas mais específicas: Desenho Universal para a Aprendizagem, Ensino Colaborativo, Diferenciação Curricular, Práticas Baseadas em Evidências, Plano Educacional Individualizado, Aprendizagem Cooperativa, Metodologias Ativas e Tecnologia Assistiva. As referidas propostas compõem as chamadas práticas inclusivas inovadoras atualmente recomendadas e que beneficiam a aprendizagem e o desenvolvimento de todos. Os agentes do campo da Educação Especial disponibilizam, por meio de suas pesquisas, diversas produções que, em conjunto, indicam possibilidades para a efetivação da inclusão escolar.