“…Em sistemas de recursos hídricos, a percepção de incertezas é cada vez maior, requerendo que a governança amplie o conjunto de atores e a cooperação entre esses e instituições, se baseando em conceitos de aprendizagem social (Pahl-Wostl et al, 2011;Kristjanson et al, 2014;Cundill et al, 2014;Trimble et al, 2022) e de gestão de risco e manejo integrado dos ecossistemas (Lubell & Edelenbos, 2013). Para alcance desses conceitos, a adoção de arranjos institucionais policêntricos, com distribuição de poder em diferentes escalas e centros é um requisito, descentralizando a tomada de decisão em níveis locais até níveis institucionais mais amplos (Olsson et al, 2006;Carpenter et al, 2012;Cosens et al, 2017;VanNijnatten, 2020;Silva & Ribeiro, 2021). Além disso, necessita-se de flexibilidade, permitindo a interferência em planos, programas e ações ao longo do processo de implementação (Lindoso, 2013;Cosens et al, 2017;VanNijnatten, 2020).…”