This study was designed to analyze actions in mental health from the psychosocial care network through the perspective of users. Fourth-generation participatory methodology was used. The findings highlight the challenges of implementing mental health services in primary care and in different points of the psychosocial network, as users recognize the existence of a health network but indicate limited access to it, because, as they see it, actions could be undertaken in spaces that would facilitate their inclusion and integration with the community. There is weakness in the articulation and in the implementation of integrated care plans in services and, consequently, mental health needs to remain centralized in specialized services, showing strong inhibition of the work in the psychosocial care network. We concluded that the limits of working in networks present challenges in the daily life of service users and in the construction of new possibilities and progress towards social inclusion. Keywords: Mental Health; Users; Primary Health Care; Psychosocial Care Network; Participative Evaluation.
CorrespondenceMaria Inês Badaró Moreira Rua Silva Jardim, 136, sala 218, Vila Matias. Santos, SP, Brazil. CEP 11015-000. Resumo O objetivo deste artigo é analisar ações em saúde mental a partir da rede de atenção psicossocial pela perspectiva dos usuários. Usou-se metodologia participativa de quarta geração. De acordo com os resultados, os dados evidenciam desafios na implementação de ações de saúde mental na atenção básica e em diferentes pontos da rede psicossocial, visto que os usuários reconhecem a existência de uma rede de saúde, mas indicam acesso limitado a ela, pois entendem que as ações poderiam ser realizadas em espaços facilitadores de sua aproximação e inserção na comunidade. Há fragilidade na articulação e na efetivação de cuidados integrados nos serviços e, consequentemente, as demandas de saúde mental se mantêm centralizadas nos serviços especializados, demonstrando forte inibição do trabalho em rede. Conclui-se que os limites do trabalho em rede apresentam desafios no cotidiano dos usuários dos serviços e apontam outros desafios para a construção de novas possibilidades e avanços em direção à inserção social.
Maria Inês Badaró Moreira