Introdução: A cirrose hepática representa, hoje, a maior causa de hipertensão portal, sendo esta uma condição clínica com muitos desdobramentos fisiopatológicos. Nesse sentido, a abordagem das varizes gastroesofágicas decorrentes dessa condição representa uma entidade clínica de grande relevância para o cenário médico. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os aspectos clínicos, epidemiológicos e fisiopatológicos das varizes esofagianas decorrentes da hipertensão portal, alicerçando a construção do conhecimento com base em relatos de casos e conhecimento sedimentado na literatura. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura acerca das características clínicas gerais sobre das varizes esofagianas. Utilizou-se a estratégia PICO para a elaboração da pergunta norteadora. Ademais, realizou-se o cruzamento dos descritores “Varizes Esofagianas”; “Hipertensão Portal”; “Propedêutica”, nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Ebscohost, Google Scholar e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Resultados e Discussão: Uma parcela significativa dos artigos demonstrou que a hemorragia digestiva alta varicosa decorre das alterações provocadas pela hipertensão portal e ainda que o seu manejo deve ser realizado de forma incisiva, com o intuito de melhorar o prognóstico do paciente. Conclusão: Foi possível perceber que o manejo da hemorragia digestiva tem que ser iniciado o mais precocemente possível, havendo a necessidade de se estabilizar o paciente com sangramento ativo. Além disso, a utilização de drogas vasoativas e da antibioticoterapia profilática são indicadas em associação com o tratamento endoscópico, o qual deve ser a primeira linha de escolha.