“…Embora não sejam determinantes para o estabelecimento do diagnóstico em TEA, as comorbidades encontradas são relevantes, acentuam a dificuldade existencial, precisam ser catalogadas, devem ser mencionadas no parecer final, sobretudo para auxiliar no processo de reabilitação. Ressalta-se que frequentemente o TEA tem sido diagnosticado ao lado de alterações genéticas, alterações cromossômicas, alterações sindrômicas, distúrbios sensoriais, hiper/hiporatividade, transtorno de sono, transtornos alimentares, alterações psicomotoras (GUPTA; STATE, 2006;WEINHOLD, 2006;ZANOLLA et al 2015;GRIESI-OLIVEIRA;SERTIÉ, 2017;MATTOS, 2019) Admite-se que alguns indivíduos TEA podem desenvolver transtornos psiquiátricos ao longo da vida (RAMOS; XAVIER; MORINS, 2012). Nesse grupo pode tanto ocorrer deficiência intelectual (BIANCHINI; SOUZA, 2014) quanto altas habilidades e até mesmo superdotação (VILARINHO-REZEN-DE;FLEITH;LIMA, 2016).…”