Aos meus pais, Nicácio e Mercedes (sempre presente †), que me deram a vida e me possibilitaram tudo e todo o restante.Às minhas irmãs, Claudia e Regina, pelo companheirismo e parceria de sempre.Ao Marcio, pela paciência e respeito ao meu tempo e dedicação, consequente ausência, durante os anos de elaboração desta tese.A Professora Isabel Cristina Gomes, pela acolhida em ter me recebido em seu grupo, e pelo cuidadoso e valioso conhecimento compartilhado através de suas orientações.A Professora Eliana Herzberg, minha gratidão, carinho e profundo respeito por sua trajetória acadêmica e parceria de sempre.As professoras Izabella Paiva Monteiro de Barros e Tania Mara Marques Granato pelas valiosas contribuições na banca da Qualificação.A Drª Arianne Angelelli, psiquiatra e psicanalista, que com seu olhar sensível sob a paternidade, me ensinou tanto nesse percurso.Aos colegas do grupo de orientação pelas contribuições atentas e cuidadosas, assim como pela torcida de sempre.Aos professores e colaboradores do Instituto de Psicologia da USP, pelos ensinamentos e orientações pontuais e sempre muito efetivas.A Evelyn Fabrini, ex-aluna dedicada que, com seu interesse ímpar, desejou trilhar este percurso comigo, me auxiliando nas transcrições das entrevistas, em meio a tantos compromissos. Como te admiro!! Ao Diego Rodrigues, parceiro de trabalho desde o mestrado, com seu olhar concentrado e competente, meu agradecimento por todas as contribuições.A todos os amigos e colegas que, na torcida para que esta pesquisa acontecesse, me indicaram casais grávidos e ofereceram seu apoio para tudo o que fosse possível.Aos pais participantes desta pesquisa, minha gratidão por terem me permitido adentrar em suas vidas e aprender com as histórias lindas como as que vocês me contaram.É difícil começar a descrever as maneiras pelas quais um pai enriquece a vida dos filhos, tão amplas são as possibilidades.(WINNICOTT, 1945/2022, p. 103) RESUMO As transformações dos modelos de família, no decorrer da história, fizeram com que homens e mulheres se reposicionassem socialmente, sendo a paternidade um tema que sofre impactos dessas transformações e tem sido constantemente revisitado. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a vivência da paternidade, antes e depois do nascimento, em homens primíparos e, como objetivos específicos, compreender o processo de identificação dos pais com as esposas grávidas, nos períodos pré-natal e puerperal, e analisar os impactos da pandemia no processo de paternidade, nos mesmos períodos. O método utilizado foi o clínico qualitativo e longitudinal, com duas entrevistas realizadas individualmente (uma no pré-natal e outra no puerpério) com cinco homens casados, na faixa etária entre 30 e 36 anos. Do total de participantes 04 eram profissionais de empresas privadas e 01 autônomo, o que repercutiu diversamente no tempo de licença paternidade e na renda salarial, considerando os impactos do isolamento social na pandemia; 02, da raça/cor negra, apresentaram preocupações específicas frente à experiência do racismo...