Alergia alimentar refere-se à patologia que apresenta manifestações clínicas quando desenvolvem respostas imunológicas às substâncias estranhas. Atualmente ela é tratada como um problema de saúde pública, devido ao aumento elevado de sua incidência nas últimas décadas. Podendo ser listadas como as principais reações clínicas: urticária, edema, diarreia, coriza e choque anafilático. A organização Mundial de Saúde orienta a realização do aleitamento materno exclusivo até seis meses completos do bebê. O processo de desmame e introdução alimentar quando realizados de forma incorreta ou precoce, tem se mostrado como um fator de risco, podendo aumentar a incidência de prejuízos à saúde, como o surgimento de alergia alimentar. A faixa etária mais afetada pelas reações alérgicas trata-se de pré-escolar, pois nesse período é observado que tanto o sistema imunológico quanto o trato gastrointestinal encontram-se imaturos, estando assim mais propensos à absorção de moléculas alérgicas, devido à alta permeabilidade da mucosa, desenvolvendo reações de hipersensibilidade. Levando em consideração esse cenário, o objetivo do presente estudo é compreender como a prática do desmame e introdução alimentar precoce se configuram como fatores desencadeantes para alergias e intolerâncias alimentares. Foi realizada pesquisa nas bases de dados Pubmed, Scielo, Google Acadêmico e na Biblioteca Virtual e Saúde (BVS), selecionando oito artigos para a escrita do presente estudo, pelo método de revisão narrativa da literatura. Assim, foi possível constatar que o desmame precoce trata-se de um fator de risco para o desenvolvimento de alergia alimentar.