2016
DOI: 10.22456/1982-5269.60905
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O desprezo da política eleitoral: crise da representação e legitimidade contra-democrática na obra de Pierre Rosanvallon

Abstract: ResumoO artigo analisa as transformações recentes na democracia representativa a partir das contribuições de Pierre Rosanvallon, sob a perspectiva de uma democracia mais justa e equitativa. Rosanvallon se opõe à redução da política democrática ao procedimento eleitoral, e propõe uma teorização que pretende ampliar o sentido da ação política para além do mecanismo eleitoral. A ideia de contra-democracia integra o conjunto das instituições que agiriam como contraponto, criando novas formas de legitimação polític… Show more

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“…Meichsner (2007), Cavalcanti (2012) e Ortiz (1983. Já no segundo apontamos Schramm (2016), Silva (2009) e Annunziata (2016) como referências para maior aprofundamento posterior.…”
Section: Teoriaunclassified
“…Meichsner (2007), Cavalcanti (2012) e Ortiz (1983. Já no segundo apontamos Schramm (2016), Silva (2009) e Annunziata (2016) como referências para maior aprofundamento posterior.…”
Section: Teoriaunclassified
“…Trigo (1998), Meichsner (2007), Cavalcanti (2012) e . Já no segundo apontamos Schramm (2016), Silva (2009) e Annunziata (2016) como referências para maior aprofundamento posterior.…”
Section: Metodologiaunclassified
“…A teoria da contrademocracia não está isenta de aspectos controversos, especialmente na apreciação otimista que o autor faz da ampliação do poder das autoridades independentes e das formas de política negativa nas democracias contemporâneas. Anderson (2009) e Schramm (2016) sugerem que a teoria de Rosanvallon reforça a desqualificação da representação eleitoral e partidária e termina por fortalecer os poderes mercantis hegemônicos na sociedade civil. Em outra chave analítica, porém também crítica, Nadia Urbinati (2010;2014) identifica a idealização de uma "democracia apolítica", em que as formas da "política negativa" ampliariam o escopo das decisões não-políticas em detrimento das decisões legislativas e o princípio da regra majoritária (Urbinati, 2010;2014).…”
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