Introdução: O câncer de próstata (CaP) se refere a um conjunto de células que proliferam de maneira descontrolada, localizando-se, comumente, na região periférica da próstata. Além disso, o CaP ocupa a segunda posição entre os tipos de câncer mais frequentes em homens, com 61.200 novos diagnósticos registrados no Brasil. Logo, o rastreamento do câncer de próstata pode ser realizado por meio do exame de toque retal e da medição sérica do antígeno prostático específico (PSA) e esse rastreamento é indicado a partir dos 45 anos para homens que apresentam fatores de risco, e a partir dos 50 anos para aqueles sem fatores de risco. Objetivo: Avaliar o impacto do rastreamento com PSA na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata, considerando sua eficácia em diferentes grupos populacionais. Metodologia: Estudo foi uma revisão integrativa da literatura. Para examinar a questão proposta e integrar, avaliar e sintetizar os achados de estudos relevantes foiaplicado técnicas padronizadas de análise e replicação de investigações semelhantes. Resultados: Assim, os diferentes estudos trazem à tona tanto os benefícios quanto as limitações do uso do PSA no rastreamento do câncer de próstata. Adicionalmente, eles reforçam a necessidade de ponderação cuidadosa entre os potenciais riscos, como falsos positivos e diagnósticos excessivos, e os benefícios, como a detecção precoce da doença, especialmente em grupos de alto risco. Conclusão: Com base nos dados analisados, é possível concluir que o rastreamento com PSA contribui para a detecção precoce do câncer de próstata, sobretudo em homens acima dos 50 anos, onde a prevalência de elevações no PSA é maior. No entanto, a eficácia desse rastreamento na redução da mortalidade geral ainda é questionável, visto que, embora aumente o diagnóstico de casos, não há evidências conclusivas de que o PSA diminua de forma significativa as mortes relacionadas ao câncer de próstata.
Palavras Chave: Câncer de Próstata, Saúde do Homem, Antigénio Específico da Próstata.