Objetivo: Identificar e analisar os fatores de risco à transmissão da hanseníase num período de 15 anos. Métodos: Estudo quantitativo, observacional, de corte histórica, histórica e observacional. Dados extraídos do SINAN. As análises estatísticas foram método de U de Mann-Whitney e correlação de spearman, além de análises univariadas. Resultados: No período foram notificados 514 casos. Na análise univariada, os homens chegam ao serviço para serem diagnosticados com maior número de lesões (valor-p<0,05), com as formas clínicas dimorfa e virchowiana, (valor-p<0,05) e com Grau de incapacidades 1 e 2 (valor-p<0,05). No modelo final de análise multivariada realizada por meio de regressão logística, encontrou-se significância para associação entre presença de deficiências físicas e forma clínica multibacilar, idade maior de 52 anos e mais de 3 lesões no momento do diagnóstico. Conclusão: O sexo e a idade possuem maior risco de infecção à hanseníase. Fatores de riscos sociodemográficos não demonstraram significância nas variáveis clínicas.