O efeito da eletroestimulação transcutânea na espasticidade pós acidente vascular cerebral

Abstract

Objetivo. Verificar o efeito da TENS modo burst (TENSb) sobre a espasticidade e a mobilidade de pacientes com hemiparesia após aci­dente vascular cerebral (AVC). Método. Foram selecionados nove indivíduos (6 homens) com média de idade de 61,3±9,3 anos, hemi­paréticos crônicos espásticos. A espasticidade do músculo quadríceps foi avaliada por meio da escala de Ashworth Modificada, pelo teste do pêndulo e seu respectivo índice de relaxamento corrigido (IRC), e pelo teste de Duncan-Ely. A mobilidade foi avaliada pelo teste Time Up and Go (TUG). Foram realizadas quatro aplicações de 30 minutos de TENSb (frequência de 100Hz e duração de pulso de 120μs) em dias consecutivos. Foram feitas avaliações antes e depois das quatro aplicações e após 72 horas da última sessão. Resultados. Houve au­mento do IRC após as aplicações de 0,4±0,2 para 0,9±0,3 (p<0,05), redução da medida do teste de Duncan-Ely de 10,8±3,1 para 7,7±2,7 (p<0,05) e diminuição de 2,0±0,6 para 1,0±0,4 na Escala de Ashwor­th Modificada. Também houve redução no tempo de execução do TUG de 19,4±0,6 para 15,2±5,9 (p<0,05). Conclusão. A TENSb promoveu redução da espasticidade do músculo quadríceps após a aplicação e após 72 horas e promoveu melhora na mobilidade de pa­cientes pós AVC.

Ação fisioterapêutica na recuperação do paciente com acidente vascular encefálico: uma revisão bibliográfica

“…A utilização do TENS em pacientes acometidos por AVC no tratamento da espasticidade pode contribuir na reabilitação de funcional dos movimentos através da supressão da anomalia do tônus e da ação do reflexo fásico de constrição (POMPEU et al, 2014); A Estimulação Elétrica Funcional (SEG), Terapia Vibratória (TV) e Bandagem Funcional (BF) podem ser utilizados para a reabilitação funcional de estruturas do dimídio por meio da reestruturação da plasticidade neural (GUIMARÃES et al, 2015).…”

“…Garção et al (2017),Guimarães et al (2015),Miranda et al (2018),Pompeu et al (2014) eSiqueira et al (2013), obtendo resultados através de protocolos de tratamento fisioterapêutico convencional, avaliando e observando que os fatores limitantes do paciente pós-AVE foi essencial para uma melhor abordagem terapêutica, visto que qualquer intervenção deve ser direcionada a todos os aspectos que envolvem as disfunções.No primeiro momento, após a ocorrência do Acidente Vascular Cerebral, o indivíduo pode apresentar modificações no tônus muscular em que o lado oposto do hemisfério cerebral afetado, o dimídio possivelmente estará em estado caracterizado por flacidez, que impede a estabilização do ombro do paciente P a g e | 5 Medicus v.1 -n.2  Fev a Jul 2019 em qualquer posição…”

Recursos Fisioterapêuticos Para Tratamento Da Espasticidade Advinda Da Síndrome Piramidal

“…Pompeu e colaboradores (44) obtiveram resultados positivos com a aplicação da TENS modo burst com frequência de 100Hz, tempo de pulso de 120μs e nível de intensidade em nível sensorial conforme a tolerância do paciente. Demonstrou diminuição da espasticidade do músculo quadríceps, após de 72 horas de aplicação, como também, favoreceu melhora da mobilidade em indivíduos com AVE crônico.…”