A Hipertensão arterial sistêmica é uma comorbidade crônica que se caracteriza pelo potencial de gerar alterações metabólicas, funcionais e estruturais, e aumentar o risco para doenças cardiovasculares. O tratamento visa reduzir a morbimortalidade dos pacientes, e pode ser realizado de modo medicamentoso ou não medicamentoso. A atenção básica da Família se caracteriza como porta de entrada para prevenção de agravos e promoção de saúde, e o enfermeiro dessas unidades são capazes de realizar cuidados, levantar fatores de risco e identificar agravos, possuindo oportunidade de melhorar a qualidade de vida do paciente. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo descrever a importância do enfermeiro para boa adesão terapêutica de pacientes com hipertensão. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados: SCIELO, LILACS, MEDLINE e BdENF através dos descritores “Hipertensão”, “Adesão” e “Enfermagem”. A busca totalizou em 10 artigos que evidenciaram que o enfermeiro acolhe o paciente hipertenso, realiza orientações, educação em saúde, busca ativa, desenvolve vínculos e utiliza tecnologias que contribuem para melhor adesão a terapia. Conclui-se que as ações realizadas pelo enfermeiro, na atenção básica, têm impactos positivos na maior adesão do paciente hipertenso ao plano terapêutico, pois gera sentimento de valorização, estimula o autocuidado e envolve o paciente no seu plano terapêutico.