O enfermeiro na realização do exame de Papanicolau: obstáculos e a percepção da mulher

Abstract

Diante do exposto, este estudo tem como objetivo compreender a finalidade do enfermeiro no teste de Papanicolau: obstáculo e percepção da mulher, de modo a alcançar e demonstrar a importância do exame do Papanicolau. Metodo: Revisão Integrativa realiza da no mês de setembro de 2021 nas bases de dados on-line BDENF e LILACS no periodo de 2008 a 2021. Para a pesquisa, utizou-se o descritor “Enfermeiro” e “Exame Papanicolau” com a palavra-chave “Percepção”, utilizando o boleando “AND” entre as palavras. Foram encontrados 115 artigos, 54 do BDENF e 61 do Lilacs, sendo selecionados 12 e excluidos 103, com a associação dos descritores. Resultados: os resultados apontam que são muitos os fatores que contribuem para a não adesão das mulheres ao exame Papanicolau, como por exemplo; receio da exposição corporal, profissional do sexo masculino, não conhecimento da gravidade do câncer e a importancia do rastreio, dentre outros fatores, alem de evidenciar que o enfermeiro pode e deve se fazer presente na ruptura de tais paradigmas. Concui-se por tanto que para que exista adesão das mulheres ao exame é importante estratégia e busca ativa, bem como fortalecimento de vinculo e adoção de medidas como educação em saúde para a construção dos saberes necessarios a mulher.

Práticas De Enfermeiros Na Prevenção E Rastreio Do Câncer De Mama E De Colo Uterino

“…(13,23) Um outro estudo evidencia que os enfermeiros acolheram as mulheres com o exame citopatológico alterado com eficiência tanto quanto médicos especialistas. (26) Esses achados comprovam a importância do enfermeiro de APS no atendimento às mulheres e nas ações de saúde que previnem e tratam agravos importantes.…”

“…Algumas dificuldades são percebidas pelo profissional enfermeiro na sua atuação tais como: escassez de tempo para monitoramento, precariedade de capacitação ou atualização e a necessidade de local apropriado são citados como impeditivos ou entraves para a assistência à mulher diante do rastreio e detecção do CAM. (26) É de extrema importância que os profissionais conheçam os protocolos além das suas atribuições previstas em lei. Na percepção das mulheres alvo da assistência, há o entendimento de que o atendimento é parcialmente resolutivo devido à dificuldades relativas à falta de materiais para realização de procedimentos ou falta de medicamentos, embora haja a percepção de que essas dificuldades independem do enfermeiro.…”