“…Silva e Bastos (2017) destacam que o ensino primário e normal não foram preocupações centrais destas reformas, considerando que elas atentaram, sobretudo, para o ensino secundário e superior, bem como para a organização do ensino comercial. Moraes (2000) entende que a preocupação de Campos apenas com o ensino secundário, superior e comercial justifica-se pelo fato de o jurista acreditar que estas eram modalidades de ensino destinadas às elites, as únicas capazes de conduzirem o país. Dessa forma, acredito que o discurso oficial do Estado afirma não apenas a necessidade do ensino comercial, mas também o coloca como uma modalidade de ensino destinada às elites, responsáveis por organizar o país.…”