“…Compreender teoria e prática de forma não dicotômica tem se apresentado, em especial na formação de professores, como um desafio para o pensamento. Esse diagnóstico está fundamentado em duas constatações: primeiro, há vasta bibliografia contemporânea que aponta essa dicotomia como uma problemática e/ou advoga por mais teoria ou mais prática nos cursos de formação (Candau;Lelis, 1999;André, 2002;Nunes, 2009;Trevisan, 2011;Diniz-Pereira, 2011;Fiorentini;Oliveira, 2013;Junqueira;Manrique, 2015;Leal, 2016;Gatti et al, 2019;Boff, 2020); segundo, percebe-se a recorrência da prescritividade de relacionar (ou articular) teoria e prática, que invade os processos formativos, seja nas discursividades engendradas em pesquisas produzidas nas mais diversas áreas, seja nas próprias legislações do campo educacional. Wittgeinsten (2014, p. 69), ao explicitar uma possível leitura de mundo, mostra que: O ideal está fixado em nossos pensamentos de modo irremovível.…”