“…O ritmo frenético da clínica onde se processou o ECS, que é "porta aberta", ou seja, não requer agendamento para acolher as usuárias do SUS, a insuficiência de leitos para acomodar a todos e as múltiplas atribuições dos membros da enfermagem, possivelmente, são responsáveis pela mecanização das ações profissionais. Consoante o estudo de Rodrigues et al (2019), desenvolvido com concluintes de Enfermagem de Belém, Pará, identificou-se que o ECS é o local de aprendizagem para ser enfermeiros, mas alguns óbices nesse percurso, como o planejamento do serviço, contrapõem-se a essas aspirações. Há de se acutelar que o estudo de Duarte, Glanzner e Pereira (2018) percebeu que, num serviço de emergência de um hospital universitário de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, igualmente caracterizado por alto fluxo, superlotação e pressão sobre os profissionais, desgate físico e emocional dos profissionais em razão dos referidos fatores, os quais limitam os resultados do trabalho.…”