O estupor revisitado

Berríos, Germán E.

doi:10.1590/s1415-47142011000100011

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“…Já entre os fatores que podem indicar predisposição ao estado cataléptico, são citados: a herança genética e a presença de algumas doenças psiquiátricas e neurológicas -como a Esquizofrenia e o Parkinson. (BERRIOS, 2011;ETAPECHUSK;FERNANDES, 2018). Existem também divergências sobre qual o estado de consciência dos indivíduos acometidos pelo fenômeno: os portais de divulgação científica afirmam que as pessoas permanecem conscientes durante os episódios catalépticos; em contraposição, o psiquiatra Gérman Berrios em seu livro Historia de los sintomas de los transtornos mentales: la psicopatologia descriptiva desde el siglo XIX, indica que "em sua forma completa, a catalepsia incluía paralisia motora total e súbita, com tônus muscular normal ou aumentado, total desconexão sensorial com anestesia e analgesia, postura passiva [...] e amnésia total em relação ao episódio.…”

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O olho clínico

Carolina Verdicchio Rodegher

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Primeiramente, gostaria de agradecer à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) pelo suporte financeiro para a realização do mestrado (Processo nº 2017/26354-4) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq), por ter financiado esta pesquisa em seus primeiros quatro meses. Também agradeço à Capes (código 001), pelo apoio institucional. À Fapesp, agradeço também por me possibilitar a realização de um estágio em Paris, através da Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE).Ressalto que as opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade da autora e não necessariamente refletem a visão da FAPESP.O intercâmbio foi uma experiência singular para minha pesquisa, assim como para a vida desta jovem que nunca havia saído de seu país de origem. Quero deixar meu agradecimento a instituição francesa que me recebeu como aluna visitante: o Centre Alexandre Koyré (CAK), vinculado à École de Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). Agradeço especialmente a figura da diretora do Centre, Anne Rasmussen, pela disponibilidade em me receber em sua instituição e em seu seminário "Santé, frontières et territoires : histoire des savoirs, XIXe-XXe siècles", que se iniciou em novembro de 2019. Naquele momento não imaginava que as discussões teóricas do curso teriam tamanho impacto em nossas vidas com o transcorrer da pandemia de Covid-19. Gostaria de agradecer também a professora Charlotte Bigg, que aceitou me supervisionar durante o estágio.Devo também meus singelos agradecimentos aos funcionários das Bibliotecas onde passei a maior parte dos meus dias durante os cinco meses vividos em Paris. À equipe da Bibliothèque Interuniversitaire de Santé (BIU-Santé) e da Bibliothèque Henry Ei, do Hôpital Sainte-Anne, agradeço pela paciência com esta pesquisadora que demorou a pegar o traquejo com o idioma e com as burocracias necessárias para a reserva de materiais e sistemas de navegação. Em especial, gostaria de prestar meus agradecimentos aos funcionários da Bibliothèque Charcotsituada no Hôpital Salpêtrière -Chantal Latin e Florian Horrein. Ao M. Horrein, agradeço pelo rápido e completo retorno que prestou em meus primeiros contatos com a Bibliothéque, quando da minha chegada à França e às incertezas que pairavam sobre o desenvolvimento da minha pesquisa em meio a uma greve geral dos transportes no país. A Mme. Lantin, meus mais sinceros agradecimentos por sua cordialidade e bom humor cotidianos e por seu interesse em minha pesquisa, chegando a ler meu projeto de pesquisa para o estágio na França e me sugerindo várias bibliografias contidas no acervo da biblioteca.Ainda sobre o período de intercâmbio, gostaria de agradecer àqueles que me ofereceram todo tipo de ajuda antes, durante e depois de minha estadia em Paris. À Bárbara Venturini Ábile, por dividir comigo seu encantamento e amor por Paris, além de todas as trocas de informação e afeto, desde as burocracias de visto até como lidar com os momentos solitários distante de nossas redes de ...

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