2008
DOI: 10.5380/psi.v12i2.7831
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O impacto da relação mãe-filha no desenvolvimento da autoestima e nos transtornos alimentares

Abstract: RESUMONesse artigo dois fatores de risco para os transtornos alimentares são analisados, bem como sua interrelação contribuinte no desenvolvimento e manutenção da anorexia nervosa e da bulimia nervosa, em mulheres: a relação mãe-filha e a autoestima. Entre as necessidades humanas está a de estima, ou seja, a necessidade de autoestima e estima por parte dos outros. As mães tendem a vivenciar suas filhas mulheres como menos separadas delas, devido a componentes narcisistas que prevalecem nesta dupla como identif… Show more

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“…Diante do vínculo mãe-filha fragilizado, a filha poderá apresentar tendência a conflitos psíquicos e, com isso, rebaixamento da autoestima. Baixa autoestima tem sido evidenciada em inúmeros estudos como fator de risco ao desenvolvimento de transtornos alimentares, uma vez que a compulsão pela comida atuaria como refúgio aos problemas internos; a obesidade surgiria como uma somatização do sofrimento psíquico [49][50] . Em 25% das entrevistas foi identificada a temática insegurança-baixa autoestimadepressão.…”
Section: Insegurança/baixa Autoestima/depressãounclassified
“…Diante do vínculo mãe-filha fragilizado, a filha poderá apresentar tendência a conflitos psíquicos e, com isso, rebaixamento da autoestima. Baixa autoestima tem sido evidenciada em inúmeros estudos como fator de risco ao desenvolvimento de transtornos alimentares, uma vez que a compulsão pela comida atuaria como refúgio aos problemas internos; a obesidade surgiria como uma somatização do sofrimento psíquico [49][50] . Em 25% das entrevistas foi identificada a temática insegurança-baixa autoestimadepressão.…”
Section: Insegurança/baixa Autoestima/depressãounclassified
“…Pereira, Lock & Oggins 9 dizem que é fundamental que a família também se desempenhe na formação de uma aliança com o tratamento de suas filhas com AN, uma vez que isso pode contribuir para o desfecho favorável do tratamento. 10 Geralmente as mães estão muito presentes desde a infância das crianças e podem ser grandes aliadas no tratamento de suas filhas com TA. Através do conhecimento dos hábitos alimentares, avaliações nutricionais e questionários com as mães das pacientes, podem-se encontrar resultados que mostrem a real influencia principalmente das mães, no desenvolvimento dos TA das filhas, buscando assim outras formas de tratamento para as mesmas, envolvendo sobretudo a figura materna.…”
Section: Introductionunclassified
“…Compreendendo-se que os sujeitos com representações inseguras de si-mesmo, sejam mais vulneráveis às mudanças físicas da adolescência (Gander, Sevecke, & Buchheim, 2015;Terreno, Soares, Martins, Celani, & Sampaio, 2008). Os estudos apontam ainda que a maior fonte de insatisfação com o corpo, nas mulheres e nos homens, se deve a pressões da sociedade (para um dado ideal consoante o sexo), (McCabe & Ricciardelli, 2004;Stang & Story, 2005); parecendo esquecer-se que, qualquer ideal, é histórica e socialmente relativo -pelo que inerentemente questionável (Sopezki & Vaz, 2008). Se tradicionalmente se atribuíam (quase exclusivamente) às mulheres as preocupações com o corpo, investigações recentes mostram que essa insatisfação está hoje também muito presente nos homens e rapazes, associando-se (tal como às raparigas) a distress emocional (Allen & Walter, 2016;Zinovyeva, Kazantseva, & Nikonova, 2016).…”
Section: Introductionunclassified