O impacto das doenças infectocontagiosas na saúde dos profissionais das penitenciárias: revisão integrativa

Abstract

O ambiente prisional é frequentemente associado a condições propícias para a propagação de doenças infectocontagioas, representando um desafio significativo para a saúde dos profissionais. O objtivo foi analisar as evidências científicas sobre as doenças infectocontagiosas que afetam trabalhadores do sistema prisional. Desenvolveu-se uma revisão integrativa da literatura com recorte temporal compreendido de 2003 a 2022, nas bases de dados Lilacs, SciELO e PubMed. A seleação dos estudos seguiu as recomendações da diretriz Prisma. A revisão resultou em 134 antigos, e dez estudos compuseram a amostra final. Presídios superlotados, com má conservação e precária ventilação são fatores determinantes para o desenvolvimento de doenças entre os trabalhadores que possuem contato direto com a população privada de liberdade, apresentam baixo nível de instrução e faixa etária de 30 a 59 anos. Concluiu-se que a situação de vulnerabilidade encontrada nas prisões sinaliza a importância de investimentos na prevenção de doenças infectocontagiosas.