“…Nesse sentido, a adequada saúde mental da família, desde os estágios iniciais da doença, pode interferir positivamente na saúde da criança. 30,31 Ainda em relação aos aspectos psicossociais dos pais, quando eles se tornam doadores de seus filhos pode haver uma tentativa de reduzir alguns dos efeitos perturbadores da doença, oferecendo uma chance de sobrevida com maior qualidade à criança. O processo de tratamento da doença pode impactar a família, com diminuição das relações sociais, aumento de problemas entre cônjuges e de relacionamentos entre os irmãos das crianças doentes, devido à sobrecarga emocional e física do momento em que vivem, o que deve ser levado em consideração, incentivando o diálogo entre o casal, com o objetivo de manter o sistema familiar equilibrado, fase pré-transplante, o transplante, o retorno à vida funcional e a evolução em longo prazo, cada uma com suas particularidades, e em todas essas etapas há a necessidade de um acompanhamento multiprofissional.…”